Carnaval
O Carnaval de São Luís é marcado por características muito próprias que se revelam nos batuques, nas brincadeiras e nos personagens que tomam conta das ruas nos dias de folia. São manifestações diversificadas de ritmos, danças, coreografias e participação espontânea da população que se desloca pelos circuitos organizados no centro de São Luís e bairros da Capital.
São João
Trata-se da principal festa popular do Maranhão e seguramente uma das mais grandiosas do Brasil. Tem início dia 13 de junho, dia de Santo Antônio. Segue-se o dia de São João (24), São Pedro (29) e São Marçal (30 de junho). Nessa época a cidade fica repleta de arraiais e grande parte da população é envolvida nas comemorações. A maior atração deste período é o bumba-meu-boi, a mais importante manifestação folclórica do Estado, que distribui exuberância com seus ritmos, danças e cores. O bumba-meu-boi surgiu no Brasil em fins do Século XVIII, no Nordeste, sendo gradualmente incorporado pelas comunidades rurais.
No mês de outubro, no Maracanã, zona rural de São Luís, acontece a tradicional Festa da Juçara. Há meio século, maranhenses e turistas se reúnem para se deliciar da juçara (açaí) com camarão seco, farinha e da forma que o paladar considerar mais apropriado. Além da fartura da fruta, há apresentações de grupos folclóricos, como o Boi de Maracanã (bumba-meu-boi). A riqueza da vegetação do Maracanã e as trilhas ecológicas são admiradas pelos amantes da natureza que visitam o lugar.
Tambor da Crioula
O Tambor de Crioula constitui-se numa dança popular maranhense, marcada por uma grande influência negra, cujos traços estão presentes nos seus vários elementos, ou seja, no ritmo, na música, nos cantos, na coreografia, nos instrumentos e no guarda-roupa.Nessa dança, transparece um sentimento religioso aliado a um caráter profano. A religiosidade concentra-se em torno da figura de São Benedito, o Santo Preto, em louvor de quem, tradicionalmente, se dança o tambor. O lado profano aparece na característica que tem o tambor de ser uma diversão para os seus brincantes, uma forma de extravasamento das preocupações com a dura luta pela sobrevivência, enfrentada pelas camadas populares.Os participantes organizam-se em grupos de pessoas de ambos os sexos, as mulheres que são dançantes, chamadas de “coreiras”, os homens, que são tocadores e cantadores.
São várias as denominações da Dança do Cacuriá: Bambaê de Caixa, Carimbó de Caixa e Baile de Caixa.Originalmente, a dança faz parte da Festa do Divino Espírito Santo e acontece por ocasião da derrubada do mastro, sendo praticada por um grupo de homens e mulheres. Algumas destas são as responsáveis pelo toque das caixas – único instrumento musical que acompanha a dança – e, por isso, são chamadas de “caixeiras”. Ao tocar, entoam versos espontâneos ou já conhecidos, cada qual com sua característica própria.Os demais dançantes se dividem em casais para a execução da coreografia, que depende das músicas cantadas, sendo estas profanas na sua totalidade.
Dança do Lelê
Com a denominação de Dança do Péla (de péla porco), essa manifestação artística é encontrada na cidade de Rosário, em povoados desse município e de outros que lhe são próximos.É acompanhada por um conjunto musical que tem o violão, o cavaquinho e o pandeiro como instrumentos básicos, embora outros dele façam parte: a rabeca, o pífano e as castanholas.A dança do Lelê se divide em quatro partes:
O Chorado -É a parte que inicia a festa e em que os bricantes escolhem seus pares.
A Dança Grande – É a parte mais longa da festa.
A Talavera – É dançada na madrugada, com os brincantes sempre de braços dados.
O Cajueiro – É dançando ao alvorecer, quando os brincantes cantam, saudando os músicos, o dono da casa e os espectadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário